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05 de Janeiro de 2013 • 14h40 • atualizado às 14h58Cientistas estão preocupados com a diminuição da população de abelhas e buscam soluções ao problema. Estes insetos são peças fundamentais na polinização de vegetais. O Futurando mostrou a preocupação de cientistas com a redução no número de abelhas e algumas iniciativas para a criação desses insetos em espaços urbanos. Isso porque é preciso encontrar formas de assegurar a fertilização das plantas, na qual as abelhas exercem um importante papel.
Imagem: UOL - Ciência Hoje On-line |
Estima-se que existam entre 25 e 30 mil espécies de abelhas no mundo. Elas contam com a ajuda de moscas, vespas, besouros, borboletas ou mesmo de algumas espécies vertebradas para assegurar a reprodução de pelo menos 80% dos vegetais. Os dados são apontados por um relatório em inglês sobre as abelhas e seu papel na sustentabilidade das florestas, publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação.
O documento relata ainda que nas florestas tropicais e outras coberturas vegetais de clima quente, apesar de pouco reconhecido, o papel das abelhas é fundamental. Muitas espécies de plantas e animais não sobreviveriam sem o trabalho desses insetos, já que a produção de sementes, nozes, castanhas e frutas entraria em colapso.
Algumas plantas precisam da visita de várias abelhas para assegurar que o processo de fertilização seja completo. O relatório aponta como exemplos o morango – que precisa de pelo menos 20 grãos de pólen – e as maçãs, que precisam de quatro ou cinco abelhas para completar seu ciclo. Se a fertilização for inadequada por causa da falta de abelhas, nem todas as sementes se desenvolverão.
Adaptação
Como o programa mostrou, alguns apicultores têm investido na criação de abelhas em áreas urbanas. Entre tantas espécies, algumas se adaptam melhor ao propósito e podem até mesmo conviver pacificamente com pessoas e animais domésticos. Entidades como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) chamam a atenção para as facilidades na criação de abelhas sem ferrão, especialmente da subfamília Meliponinae.
Embora essas abelhas produzam menos do que as tradicionais melíferas, seu mel tem maior valor de mercado justamente por ser mais raro. Além disso, pesquisas em laboratório apontaram outras vantagens: o mel das meliponíneas é considerado medicinal.
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