segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Cristalização de Mel

Tem gente que diz que quando o mel "açucara" (cristaliza) é porque ele é bom, outros dizem que não, afinal: por que o mel "açucara"? E é bom?

Resposta: Rodrigo Tariga

A cristalização do mel é uma garantia da sua qualidade e de sua pureza, quando cristalizado ele mantém todas as suas propriedades nutricionais e energéticas, além de manter o aroma e sabor.

Tecnicamente afirmamos que é um processo natural que ocorre devido a separação da glicose da frutose, formando cristais. Popularmente há dois fatores que fazem com que o mel cristalize, entre eles podemos destacar: temperatura ambiente e florada. O mel vai normalmente cristalizar-se em temperaturas ambientes inferiores a 20ºC, mas a temperatura vai depender da florada predominante; como exemplo temos o caso do mel de eucalipto (um dos mais produzidos no RS) que cristaliza-se abaixo desta temperatura; temos também o caso do mel de laranjeira (comum na região de SP) que necessita de uma temperatura inferior a 15ºC.

A cristalização é um fator de grande importância pois através dela dá para verificar realmente se o mel foi colhido na época correta, se o ponto de maturação está dentro dos parâmetros aceitáveis da legislação e se as técnicas de beneficiamento ocorreram corretamente, não alterando o produto que é fabricado pelas abelhas e chega na mesa do consumidor. A cristalização deve ser uniforme e pode ser do tipo suave (cremoso, mel de laranjeira) ou compacto (duro, mel de Eucalipto) - em que o mel cristalizado possui uma dureza suficiente para danificar talheres.

Principal fato que faz com que o mel não cristalize é a adulteração (adição  de xarope de glicose ou glucose) e também não podemos esquecer o superaquecimento estes fatos fazem com que o mel até possa cristalizar de forma inconsistente tendo partes líquidas onde visivelmente não há presença de cristais.


                Quem prefere mel líquido pode descristalizar em banho maria em uma temperatura inferior a 40ºC assim ele retorna ao estado líquido e não altera suas características naturais (enzimas, vitaminas, açúcares etc.), não é recomendado a utilização de micro-ondas porque há uma alta probabilidade de superaquecer o mel, e jamais descristalizar em exposição do Sol pois os raios solares (UVA/UVB) danificam as características naturais.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Por que salvar as abelhas







51,92% - Foi quanto diminuiu o número de colmeias, de 1940 até hoje, nos EUA, o país mais afetado pelo problema(Gilles Choen/VEJA)
51,92% - Foi quanto diminuiu o
número de colmeias, de 1940 até hoje,
nos EUA, o país mais afetado
pelo problema(Gilles Choen/VEJA)
Reportagem: Veja
/Ciência
Por: Raquel Beer


        A drástica redução, em todo o mundo, da quantidade desses insetos desperta preocupação porque, além da importância que têm para a biodiversidade, eles são responsáveis pela polinização que garante a existência de quase 40% dos alimentos consumidos por nós — muito mais que o mel, portanto as picadas dolorosas e o zunido insistente no ouvido fazem com que, geralmente, as abelhas não sejam lembradas de maneira amistosa - a despeito das delícias do mel. E com uma ressalva fundamental: o mel está longe de ser a grande contribuição das abelhas para a humanidade. Sem elas, metade das gôndolas de alimentos dos supermercados estaria vazia. Por meio da polinização, esses insetos promovem o seu maior impacto na biodiversidade e na produção dos alimentos: 35% das lavouras e 94% das plantas silvestres dependem dessa atividade. A má notícia é que esse, por assim dizer, "serviço ecológico" está em risco... [continua.... clique aqui para ser redirecionado ao site da Veja.]
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Declínio da população de abelhas preocupa cientistas americanos

Fonte:

ciência

Um novo estudo traz preocupação com o significante declínio na população de abelhas nos Estados Unidos desde 2008.
Abelhas buscam néctar e pólen em uma flor
na cidade de Encinitas, na Califórnia (EUA)
O trabalho dos pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis e da Universidade de Vermont, publicado na revista científica "PNAS", apontou ainda 139 regiões do país onde o sumiço dos animais é mais crítico, especialmente por impactar a polinização e a agricultura.[continua... clique aqui para ser redirecionado]